terça-feira, 5 de dezembro de 2023

UMA HOMENAGEM A FRANTZ FANON

                      Tela produzida a partir de embalagens 

Olá.  Voltamos.  Na nossa postagem de hoje destacamos um trabalho de arte a partir da reutilização de embalagens plásticas e outros materiais que normalmente descartamos. Na postagem anterior nós detalhamos a nossa iniciativa de produção de arte sustentável.  A tela em destaque é uma homenagem a Frantz Fanon (1925-1961). Nascido na Martinica (que ainda está sob domínio da França), Fanon é um  dos pensadores mais   importantes   do   século   XX.   Médico psiquiatra, filósofo, cientista   social   e revolucionário,  sua  obra  colaborou para  os  movimentos  sociais  e  políticos  na África  e  na Diáspora Africana.


Frantz Fanon

O primeiro livro de Fanon, "Pele negra, máscaras brancas" é um dos textos mais importantes dos movimentos de luta antirracista desde sua publicação, em 1952 e havia sido rejeitado por seu orientador como manuscrito de conclusão de curso. No livro, Fanon faz uma longa exposição de como o racismo opera em termos materiais e simbólicos, com angustiantes efeitos não só para as pessoas negras, mas para toda a sociedade — inclusive para pessoas brancas. Nessa obra, ele também mostra os limites de se lidar individualmente com a questão do racismo: seja pela tentativa de assimilação ou pela afirmação da diferença, afirma Fanon, o universal continua sendo “o branco”.


Uma outra obra importante de Fanon  é “Os condenados da terra”. Produzida durante a guerra na Argélia, Fanon destacou  que a colonização sempre é um processo violento e que desumaniza o colonizado, negando-lhe seu passado, sua essência e seus valores. “O colonialismo não é uma máquina de pensar, não é um corpo dotado de razão. É a violência em estado de natureza”. Fanon denunciou o conteúdo  ensinado na França a respeito dos povos colonizados a partir de teorias metropolitanas que os associavam à inferioridade e à agressividade. Em um destes estudos, o nativo norte-africano aparece como quase desprovido de córtex cerebral ou, em outro, o africano é comparado a um europeu lobotomizado.  Segundo vários especialistas franceses da época, era que a estrutura mental do africano o predispunha a ser quase um animal. 


Qual a importância dos conceitos discutidos por Fanon? Através de suas contribuições clínicas, teóricas e críticas, ele se propôs a oferecer  respostas às adversidades provocadas pelo racismo. O pensamento de Fanon, combinando medicina, psicanálise e filosofia, é obrigatório na compreensão de como os desdobramentos da ideia de raça e do colonialismo influenciam a vida social ainda hoje. Embora sua vida bastante curta, Fanon se tornou um elemento fundamental no estudo sobre o colonialismo, o racismo, a psique e as formas de subjetivação da pessoa racializada e as respostas possíveis aos traumas provenientes dessa condição, redesenhando o sentido do ser negro.

 Por fim,  falaremos sobre a constituição da tela em si,  que foi produzida a partir da reutilização embalagens de sobremesas geladas de chocolate e doce de leite, na composição do rosto, frascos pretos de produtos de beleza na composição do cabelo, frascos vermelhos de catchup na composição do fundo da tela,  frascos de sorvetes nas cores azul de tonalidades diferentes na composição do terno e finalizando com o que emprego de cartões financeiros inutilizados na construção da gravata. 

Embalagens de plástico


                            Cartões de financeiros

Tela em exposição na feira de artesanato do Mercado Municipal de Niterói, Río de Janeiro, Brasil.

No meu  instagram é  possível conhecer algumas outras telas produzidas com a mesma técnica. 

Até a próxima postagem.


https://www.instagram.com/julioxavier.mosaico/


Referências:

FANON, Frantz. Os condenados da terra. Rio de Janeiro: Editora Zahar, edição 2022.

FANON, Frantz. Pele negra, máscaras brancas Salvador: EdUfba, 2008.

FAUSTINO, Deivison Mendes. Frantz Fanon: Um revolucionário, particularmente negro. São Paulo: Editora Ciclo Contínuo, 2018.






sábado, 17 de dezembro de 2022

A Arte e a preservação do meio ambiente




Olá. Na postagem de hoje falaremos sobre arte, saúde mental e a preservação do meio ambiente. Em 2018 tivemos a oportunidade de participar de uma oficina de mosaico, onde aprendemos a confeccionar diversas peças de artesanato utilizando materiais e ferramentas específicas para a confecção de mosaicos. Algum tempo depois iniciamos uma experiência com a produção artística de mosaico utilizando ferramentas improvisadas e alguns materiais recicláveis, principalmente embalagens plásticas. Após muitos erros e acertos conseguimos atingir o objetivo esperado que era produzir arte ajudando na preservação do meio ambiente.

O nosso foco era o material plástico. Por que? De acordo com a Organização das Nações Unidas (ONU), todos os anos, de 8 a 13 milhões de toneladas de materiais plásticos acabam nos oceanos, ameaçando a vida marinha e a nossa, pois o plástico descartável se tornou um dos maiores desafios para nosso meio ambiente. O mais assustador é que conforme dados divulgados no Fórum Mundial de Davos de 2016, haverá mais plástico nos oceanos do que peixes até 2050.

Vencida a nossa primeira etapa, que era verificar a viabilidade do uso do plástico como matéria-prima na produção de arte, outras ideias estão surgindo como a sugestão da criação de oficinas terapêuticas como instrumento de reabilitação em saúde mental nos Centros de Atendimento Psicossocial (CAPs), hospitais etc.

O que viabiliza essa proposta é o custo mínimo com material e ferramentas, já que o próprio usuário tem a possibilidade de possuir esses materiais em suas residências podendo aproveitar nas oficinas ao invés de descartar.

Em nossas primeiras produções artísticas utilizamos cola escolar, tintas utilizadas em atividades escolares tipo guache ou similar, agulha de crochê, pincel, palito de fósforo e um pequeno recipiente para água, podendo ser uma tampa de refrigerante ou água. Como material para a confecção das telas foram utilizadas embalagens plásticas de sorvete, iogurte, cosméticos, limpeza e cartões de crédito inutilizados.

A nossa última produção foi uma tela medindo 70cm x 50cm com o título "O peixe no mar de plásticos", onde utilizamos variados fragmentos de plásticos na sua confecção a fim de representar as consequências do uso descontrolado do plástico na vida marinha.

Tivemos a iniciativa de inscrever a tela no último edital Olhares do Brasil, do Instituto Desenvolvimento e Direitos Humanos (IDDH), que tinha como objetivo divulgar artistas brasileiras/os que apresentassem temas relacionados a Direito Humano em suas obras para serem utilizadas no Relatório Luz VII.

No último dia 10 de dezembro de 2022, fomos agraciados com a notícia de que a nossa tela foi selecionada entre as 17 obras que irão ilustrar as páginas do VII Relatório Luz, que será exibido no Fórum Político de Alto Nível Sobre Desenvolvimento Sustentável da ONU, em 2023.
Abaixo o link com as obras selecionadas:

https://www.instagram.com/p/CmO7wtALmff/?igshid=YmMyMTA2M2Y=


Esse resultado já começa a demonstrar que a nossa iniciativa está seguindo um caminho promissor.

Abaixo segue o material que estamos utilizando para produzir arte.



Um abraço.










domingo, 20 de novembro de 2022

SEGUNDA EXPOSIÇÃO VIRTUAL DE JAMILE A. XAVIER

 










Saudações.

Olá. Todos bem? Estamos ensaiando o retorno de novas postagens. Na postagem de hoje  compartilho a exposição virtual da artista visual Jamile Amaro Xavier realizada no Espaço de Arte Melo da Costa que está hospedado no site do Museu Histórico da Bibliotheca Pública de Pelotas.

A Bibliotheca Pública de Pelotas (BPP) recebe, desde a sua fundação, grande número de peças e documentos relacionados à memória histórica da Região Sul. Apesar de ser criada formalmente em 14 de novembro de1875, o prédio da BPP a nasceu em 1878, com o lançamento da pedra fundamental e a  construção inicia em 1881 e o primeiro piso do atual prédio histórico de estilo eclético foi concluído em 1888.

Abraços históricos.

O Historiador Tarimbeiro.



Link de acesso a exposição:

http://museuhistoricobpp.com.br/index.php/2022/11/08/exposicao-artistica-de-jamile-amaro-xavier/





























































































quinta-feira, 5 de agosto de 2021

AS GRANDES SECAS DO NORDESTE: MISÉRIA, EPIDEMIAS, CAMPOS DE CONCENTRAÇÃO E CURRAIS

Vítimas da seca. Crianças e adultos jazem ao lado da linha férrea que levava para o Campo de concentração de Senador Pompeu.

Vítimas da seca. Crianças e adultos jazem ao lado da linha férrea que levava para o Campo de concentração de Senador Pompeu.


Olá.

       Saudações históricas.

   Após um longo  e doloroso período sem postagens, estamos retornando. O ano de 2020 se foi e com ele muitas pessoas vitimadas pela pandemia da Covid 19. Sobrevivemos e chegamos a 2021 contabilizando  cerca de quinhentas mil vítimas fatais de Covid no Brasil. Não estamos falando apenas números. São famílias destruídas, sonhos interrompidos e muitas dores que ficam.


Estação do campo de contração Senador Pompeu | Às margens da CE-040 é possível encontrar as ruínas da antiga estação do campo Foto: Alex Pimentel.



  Na nossa postagem de retorno abordaremos um momento da História do Brasil que até então tem passado despercebido.  

    Foi nos anos de 1915 e 1932, no Ceará que os chamados “currais do governo”,  serviram para isolar as vítimas da seca. Esses locais tinham por objetivo  impedir que os flagelados vindos de diferentes estados do Nordeste conseguissem migrar para Fortaleza.



Estamos falando de uma catástrofe que provocou muito sofrimento na população mais pobre. 

    Foram períodos seguidos sem chuvas, com perda de plantações, mortes de rebanhos e miséria extrema. A situação foi tão desesperadora, que famílias inteiras se viram obrigadas a migrar para outros estados.

  Para piorar  o quadro da tragédia, houve um surto de varíola, provocando a morte de milhares de pessoas. 

   O Estado mais atingido foi o Ceará, onde cerca de 500 mil pessoas pereceram   em consequência da seca.

    Diante dessa situação, foi construído na cidade de Fortaleza na região alagadiça da atual Otávio Bonfim, o primeiro campo de concentração brasileiro. 


Foto de uma das vítimas da Grande Seca, Ceará, 1878. Foto de Joaquim Antônio Correia, “Vítimas da Grande Seca”, Albúmen, Carte de Visite, 9 X 5,6 cm, Ceará, CA. 1878. Acervo da Fundação Biblioteca Nacional – Brasil.


Sim, um campo de concentração. No local cerca de 8 mil pessoas foram acomodadas  e vigiadas por soldados do Exército.  

    Em 1932, uma nova seca castigou  o sertão nordestino, provocando a migração de milhares de pessoas para os grandes centros urbanos e mais uma vez o campo de concentração de Otávio Bonfim foi reativado. 



Foram criados outros locais  cercados por arames farpados e vigiados diariamente por soldados para confinar uma multidão que ficava amontoada. Essas pessoas tinham as cabeças raspadas e eram identificadas por números, permanecendo   dentro dos cercados de Senador Pompeu, Ipu, Quixeramobim, Cariús e Crato. (ou Buriti, por onde passaram mais de 65 mil pessoas)



Nesses locais, além de viver em condições ultrajantes,  muitas famílias, inclusive crianças e idosos, eram obrigadas a trabalhar em grandes obras. Muitos sucumbiram e seus corpos foram enterrados em valas comuns. 




  A historiadora  Kênia Sousa Rios, da Universidade Federal do Ceará (UFC), explica  que entre abril de 1932 e março de 1933 foram registrados mais de 1.000 mortos somente no Campo de Concentração de Ipu.

   A decisão  de confinar, controlar e vigiar pessoas em locais 'apropriados' já havia ocorrido na seca de 1877-78  na periferia de Fortaleza, mas foi na seca de 1915 que houve o primeiro campo de concentração na região do Alagadiço, atual São Gerardo.


Registro fotográfico dos flagelados da seca de 1877 na estação ferroviária de Iguatu à espera de trem para Fortaleza. Na seca de 1877, Fortaleza chegou a receber retirantes que representavam mais do triplo de sua população. Fonte: "Isolamento e poder: Fortaleza e os campos de concentração na Seca de 1932".

 






  Para saber mais sobre este assunto segue abaixo uma referência bibliográfica, mas já está disponível o   documentário  "Currais",  de David Aguiar e Sabina Colares, conforme o link abaixo:

https://youtu.be/txaietM8pX8


 

Referência bibliográfica:

 

“A Seca de 1877 – 1879“, Fátima Garcia, Fortaleza em Fotos.

– AZEVEDO, Miguel Ângelo. Cronologia Ilustrada de Fortaleza.


– KOSSOY, Boris. Um olhar sobre o Brasil: A fotografia na construção da imagem da nação (1833 – 2003). 1° edição. São Paulo: Fundación Mapfre e Editora Objetiva, 2012. p. 94.


– LESSA, Letícia. Currais de gente no Ceará.


RIOS, Kênia Sousa. Isolamento e poder: Fortaleza e os campos de concentração na seca de 1932. E-book. Fortaleza: Imprensa Universitária, 2014. 144 p. (Estudos da Pós-Graduação). Disponível em: http://www.repositorio.ufc.br/handle/riufc/10380. Acesso em: 12 mar 21.


– “Currais Humanos“. Diário do Nordeste

– SÁ, Chico. “Ceará: Nos campos da seca“. Revista Aventuras na História. Editora Abril: 2005.

– Arquivo “O Povo no campo de concentração“. 1932.

Museus de Imagens. Disponível em: https://www.museudeimagens.com.br/grande-seca-do-nordeste/. Acesso em 12 mai 21.


Brazil: The Amazons and the Coast, 1879, págs. 413, 415. Por Herbert H. Smith e ilustrado por J. Wells Champney.

 http://brasilianafotografica.bn.br/?p=1499. Acesso em 23 abr 21.


http://eraofepidemics.squarespace.com/journal/?currentPage=2. Acesso em 23 abr 21.


https://archive.org/details/brazilamazonscoa00smit. Acesso em 23 abr 21.


Campos de Concentração no Ceará. Disponível em: http://plus.diariodonordeste.com.br/campos-de-concentracao-no-ceara/. Acesso em: 12 mar 21.




 

sábado, 29 de fevereiro de 2020

EXPOSIÇÃO VIRTUAL DE JAMILE A. XAVIER


Releitura de "Cabeça de Cavalo", de Pablo Picasso,"  autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

   Olá, amigos do blog. Estou tentando construir essa postagem desde o ano passado. Eu já havia postado o processo de evolução da produção da minha filha que trabalha com desenho artístico. A partir dos quatro ou cinco anos ela tinha o hábito de desenhar utilizando canetas esferográficas. Mesmo antes ela já arriscava alguma coisa com o lápis. A partir dessa constatação passei a deixar um caixa de lápis de cor, folhas e a observar os desenhos que ela produzia.     Quando tinha seis anos de idade foi diagnosticada com Transtorno do Espectro Autista (TEA) e passou a ser acompanhada no Serviço de Psicologia Aplicada da Universidade Federal Fluminense (SPA/UFF). Em Pelotas/RS ela utiliza os serviços do Centro de Atendimento ao Autista Dr. Danilo Rolin de Moura e considerando a importância da Arteterapia em um processo terapêutico, entendi ser relevante para ela frequentar um curso de desenho e pintura. A partir daí ela desenvolveu atividades com pintura em giz pastel seco. Em um outro curso de desenho e pintura, fazendo a transição da produção de telas para o giz pastel oleoso, o professor iniciou o processo propondo a releitura de algumas obras do pintor uruguaio Joaquín Torres García que tem o Universalismo Construtivo como filosofia da produção de sua arte. Em casa ela fez releituras de obras de Picasso, Modigliani e outros artistas. Algumas produções que eu não sei a origem foram de inspiração pessoal. Faltaram várias outras telas, algumas porque já foram comercializadas e outras porque não foram encontradas. Atualmente ela tem demonstrado interesse em reproduzir paisagens urbanas, particularmente de São Paulo. 
     Então a nossa postagem de hoje será uma exposição virtual de algumas telas produzidas já com essa transição para o giz pastel oleoso. Agradecemos pelo seu comentário.

Releitura de "A figura Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Releitura de "A figura Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.
Releitura de "Geometria Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.

Releitura de "O Homem e o Cachorro", de Joaquín Torres García; autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel canson A3; dimensões:  42 x 30 cm; s/d.

Releitura de "Figura a Cinco Cores", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.


Releitura de "Construtivo em Triângulos", de  Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Releitura de "O concerto", de Joaquín Torres Garcia; autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Releitura de "Figura Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50 cm; s/d.
Releitura de "Arte Construtiva", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50 cm; s/d.



Releitura de "Figura Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50 cm; s/d.

Releitura de "Figura Construtivista", de Joaquín Torres García, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50 cm; s/d.

Releitura de "O Homem Nu", de Pablo Picasso, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel canson A3; dimensões:  42 x 30 cm; s/d.

Releitura de "A Mona Lisa", de Leonardo da Vinci; autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Releitura de "Mulher Sentada", de Pablo Picasso; autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"A Moça do Cabelo" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d

Releitura de "A Mulher Nua", de Modigliani, autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"Sankofa" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.

Sankofa na moldura


"Cabeça de Onça" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  120 x 85 cm; s/d.

"Diáspora" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"A Máscara"  - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"Psiquê" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"A Bailarina" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d

"Vaso de Pata de Leão" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.


"O Cachorro e o Gato" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.

"Olhos do Egito" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.


"Mulher da África"  - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.


"Árvore da Vida" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.


"Prato de Peixe"  - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"A Africana" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"Jovem" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Releitura de "Quarto em Arlens", de Vicent van Gogh; autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"Os rostos de Mosaicos" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"A Ponte Estaiada" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

"Parque do Povo" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.

"O Templo" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  65 x 50 cm; s/d.

"Edifício Martineli" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50cm; s/d.
Pátio do Colégio" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d

"O Monumento" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:   65 x 50 cm; s/d.



"Edifício Matarazzo" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d




"Catedral" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d.

Praça da Sé" - autora: Jamile Xavier; técnica: Giz pastel oleoso sobre papel craft; dimensões:  70 x 50 cm; s/d