sexta-feira, 3 de maio de 2024

Miguel Barros (1913-2011), um artista plástico ausente da História da Arte no Brasil

A Mulata.   Barros, o Mulato
(Fonte: revista Carioca, 1947, BN/Hemeroteca)


Saudações do Historiador Tarimbeiro.

 

Passei aqui para compartilhar algumas informações da minha atual pesquisa.  Estou investigando a trajetória de um pintor negro muito talentoso que entre as décadas de 1930 e1950 foi destaque nas artes plásticas, no entanto foi apagado da História da Arte no Brasil.

Miguel Barros, o Mulato, era como ele se denominava, também era um ativista que lutava contra o racismo no Brasil.


A Mulata, 1947. Barros, o Mulato
(Fonte: Foto/José Eduardo B. Cunha (2021)

   

Ao  investigar a história de Barros e diante dos primeiros contatos com as fontes, compreendi que o artista além de ser um pintor com talento reconhecido no Brasil e no exterior, era um ativista importante na luta contra discriminação racial no Brasil.

Barros, o Mulato, é um caso excepcional de um artista plástico negro que  ganhou um amplo destaque da imprensa  com  suas exposições de  pinturas no Brasil e no exterior. 



Nascido na cidade de Pelotas, no Rio Grande do Sul em 24 de agosto de 1913. Iniciou sua carreira artística por volta dos 15 anos de idade, estudando na Escola de Belas Artes que funcionava no Conservatório de Música de Pelotas. Foi aluno de grandes nomes da arte como João Fahrion e Leopoldo Gotuzzo.

Miguel Barros, o Mulato, autorretrato
Fonte: álbum de família (s/data)


Miguel Barros, o Mulato, também foi jornalista, escritor e protagonizava a luta antirracista  em Pelotas. Foi articulista e redator do jornal A Alvorada e participou da Frente Negra Pelotense (FNP). 


Miguel Barros, o Mulato
(Fonte: foto: arquivo de família, s/data)


Como ainda estou no início da pesquisa, algumas informações ainda são imprecisas, mas eu já publiquei um artigo narrando vários aspectos da trajetória de Miguel Barros, o Mulato.

Segue o link do site 

https://www.geledes.org.br/quem-foi-miguel-barros-1913-2011-o-artista-plastico-e-antirracista-apagado-da-historia-da-arte-no-brasil/


Até a próxima.


O Historiador Tarimbeiro


Nenhum comentário:

Postar um comentário